Tratamentos

Incontinência Urinária

Incontinência Urinária de Esforço: mulheres que perdem urina quanto realizam algum esforço como na tosse, no espirro, na gargalhada, na caminhada, ao pegar um peso, ao se abaixar, ao saltar.

Incontinência Urinária de Urgência: mulheres que não conseguem segurar a urina até chegar ao banheiro, pois, a urina escapa antes.

Incontinência Urinária Mista: mulheres que tenham os dois tipos de perda urinária: no esforço e na urgência ou que perdem urina no decorrer do dia.

Dificuldades para Urinar: pessoas que apresentem infecções urinárias constantes ou dificuldades, com fluxo urinário lento ou que não conseguem urinar.

Bexiga Hiperativa: o músculo da bexiga (detrusor) começa a se contrair, de forma involuntária (independentemente da vontade do indivíduo), no momento em que a bexiga deveria estar enchendo, e mesmo sem volume que justifique, o indivíduo apresenta desejo de urinar. Além do paciente urinar com muita frequência (mais de 8x por dia), muitas vezes acontece da urina escapar antes de dar tempo de chegar ao banheiro.

Mulheres com Prolapsos (bexiga caída)

Mulheres com prolapso (exteriorização ou descida) de órgãos – bexiga, útero, parede vaginal, reto, conhecida como bexiga caída.

Mulheres com Dor Pélvica Crônica

Mulheres que não conseguem ter orgasmo (anorgasmia), ou que sentem dor na relação sexual (dispareunia), ou que não consigam realizar o sexo com penetração (vaginismo), ou sentem dor em queimação e ardência vulvar (vulvodínia), que tenham sensação de vagina larga (frouxidão vaginal).

Mulheres Gestantes

Fisioterapia no pré-natal: A realização de Fisioterapia já no pré-natal prepara o corpo da mulher para as exigências solicitadas pela gravidez e o pós-parto.

São realizados exercícios de fortalecimento e alongamento de músculos específicos, conscientização corporal, correção de posturas inadequadas nas atividades de vida diária, exercícios de relaxamento e de respiração.

Esses exercícios auxiliam ainda no alívio de desconfortos como câimbras, inchaço e falta de ar, além de ajudar na preparação para o parto.

Na visão atual do parto, a mulher é tida como protagonista do nascimento do seu filho, exercendo papel ativo. Por isso, a percepção do seu próprio corpo desde o período gestacional, aliada à preparação física, aumenta seu conforto, proporciona bem-estar e gera segurança e confiança para o tão esperado momento do parto.

Além da preparação global do corpo, também é recomendável que a gestante tenha cuidados específicos com o assoalho pélvico. O assoalho pélvico é um conjunto de tecidos de revestimento que fecha a cavidade inferior da pelve (músculos, ligamentos e fáscias).

Em conjunto, essas estruturas sustentam os órgãos pélvicos (bexiga, útero e reto), além de terem função no controle da urina, das fezes e na atividade sexual.

O Assoalho pélvico tende a enfraquecer durante a gravidez por causa do efeito de hormônios, além da sobrecarga gerada pelo aumento de pressão abdominal.

Fisioterapia na gestação: os principais objetivos são:

  • Melhorar a percepção corporal;
  • Proporcionar relaxamento físico e psíquico;
  • Ajudar na circulação;
  • Reduzir dores e inchaço;
  • Aliviar desconfortos intestinais;
  • Melhorar a postura na gravidez e pós-parto;
  • Melhorar o controle respiratório;
  • Aliviar tensões musculares;
  • Promover melhor controle, percepção e fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico;
  • Preparar para o trabalho de parto;
  • Promover uma recuperação mais rápida no pós-parto.

Pós-parto

Reabilitação da diástase abdominal: A diástase é a separação dos feixes do músculo reto abdominal que acontece durante a gravidez. Esse é um evento esperado e normal, porém, em algumas mulheres essa separação pode ocorrer acima do esperado, o que dificulta o retorno no pós parto.
O tratamento da diástase vai além da parte estética. Manter a função muscular é essencial para prevenir disfunções, como: dores, incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos, entre outros.

Reabilitação pélvica após o parto: A gravidez e o parto podem danificar os músculos do assoalho pélvico e o tecido conjuntivo, fazendo com que apareçam sintomas inconvenientes e desconfortáveis para as mulheres após o parto.

Os músculos do assoalho pélvico tem a função de sustentar órgãos, como por exemplo, sua bexiga, intestino e útero, auxiliar na função urinária e fecal, além de serem muito importantes para a satisfação sexual.

Quando esses músculos sofrem algum tipo de alteração podem causar sintomas desagradáveis ou até mesmo dor.